quinta-feira, 17 de abril de 2008

Quero um Amor

Quero um Amor que me encante, que me fascine, um amor com "A" maísuclo. Quero um Amor que me embale em teu colo sem que eu precise pedir. Quero um Amor que me entenda pelo toque, pelo olhar. Quero um Amor que me ensine passos novos - sem dor e sem horror. Quero um Amor que me beije quando distante e que me abrace, mesmo quando os braços não me alcançam.

Quero um amor inesquecível, destes que arrasam com o medo e que fazem ver a vida como ela é: Simples e Bela.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A pieguice do amor

O amor que vale à pena viver é piegas e não se envergonha, pelo contrário, se exulta e se satisfaz em cada excesso – excesso de vida. Para ele, seus dias na Terra é apenas um apreciar de rosas e paisagens. É um instante de liberdade, neste automatismo que chamamos de existência.

O amor que vale à pena viver se constrói nos versos, se sente entre os beijos, entre os abraços e de tão intenso não cabe em si.

O amor que vale à pena viver é aquele que levanta bem cedo, apenas para preparar um café-da-manhã e ver brilhar os olhos do amante. É aquele que se satisfaz pelo simples prazer de observar o sono do ser amado ou de ser acordado com um beijo inesperado.

O amor que vale à pena, se reconhece em um outro olhar - no silêncio, naquele instante mítico em que as almas se encontram e o tempo pára.


Sim, o amor que vale apena viver é piegas. É ridiculamente sensível e precisa de cuidados especias. Precisar ser alimentado, precisa de carinho, precisar ser entendido. Não adianta achar quele vai sobreviver sozinho, porque não vai. Vai definhar e morrer, sufocado pelas brigas e pelas palavras ditas em pensar.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Amor póstumo

Eu deixaria, sem temor, que partissem de mim todas as lembranças daquela noite, porque a presença de tuas mãos nas minhas e do teu corpo próximo (ainda que distante), nada e nem ninguém - nem mesmo o tempo, senhor dos destinos - será capaz de extinguir. E mesmo que teus lábios, secos e cheios dúvidas, não procurem os meus neste amanhã que se aproxima, serás eterna e única em minha mente - Um jeito de amar que já nasceu póstumo e que de tão intenso, coube apenas aos versos.


depois  sem  dispôs, não-tempo;  passos  sem  paço, não-espaços; ví-vida...