quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Ode a uma intensa noite que nunca existiu

Minhas mãos descobrem
e encobrem teu corpo
cabelos, rosto, seios, ventre;
me encontro em cada esquina
e em cada gemido que dás.

Minha boca explora teus segredos,
teus desejos mais sombrios,
teu mudismo 
e teu vibrar. 
            
Meu hálito percorre tuas partes,
tuas costas,
tua nuca 
e teu suar.   

Meu corpo desvenda teus desejos.
Não há razão,
                         apenas ritmo... 

depois  sem  dispôs, não-tempo;  passos  sem  paço, não-espaços; ví-vida...