tua pele
esperança
e
este corte profundo
este corte profundo
(fantasiado
de desejo):
que faz sangrar a pele,
que faz
sangrar a alma,
que me fez
sangrar...
Teu corpo
e o toque
não sentido
e o bejio negado
e a promessa
não cumprida.
Macondo
desfez-se
tão rapidamente,
tão
rapidamente quanto um telefonema
quanto uma
noite de sexta-feira.
Tão rapidamente
quanto um Adeus.
E as juras?
E o desejo?
Era falsa toda
ânsia?
Não era
canção a melodia tocada?
Tua pele
se enrosca nesta
pele imaginária
que
sobrevive equilibrando esperança
enquanto
espera,
a espreita...
Maldita
esperança,
encolhida acena
ao tempo,
destilando
brevemente a cura
e a dependência
deste amor que
brota adoecido
- quarenta centímetros
da coragem.