Canto do Chico
domingo, 29 de novembro de 2020
Poesia espelho,
pedra terço.
Poesia café,
ponte história.
Poesia basta.
quinta-feira, 19 de novembro de 2020
Horizonte-quarto e rua-Morte
O tempo passa e-nada-muda. Os dias são iguais, as
horas
correm
iguais.
Iguais: janelas-grades, portas-grades.
Meu sono não amanhece.
Permaneço,
palíndromicamente,
pendulando entre o desespero e
a
indiferença.
Março-dezembro se aproxima,
i n c a n s a v e l m e n t e
PERDURO.
terça-feira, 3 de novembro de 2020
João fala de árvores, mas
Alfredo entende comunismo. Helena,
por sua vez,
argumenta sobre sua pesquisa
e Fernando, que não entende nada do assunto,
afirma que é tudo "questão de opinião".
Francisco, poeta manquitolante,
que
se interessa pelo o "impoderável" na vida,
sorri ao escutar que sua a poesia é obscura.
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depois sem dispôs, não-tempo; passos sem paço, não-espaços; ví-vida...
Todas as manhãs do mundo
o puro-acaso, o ante-ocaso, o infinito jogo-de -manhãs; p a c i e n t e m e n t e esc ombro palavras e en torno metáforas; respiro;
(nenhum título)
todo desconforto não cabe; todo l i m i t e se acomoda, Só-estou.
Conselho ancorado no armário da cozinha
... todas as noites tu morrerás um pouco, não te aceleres. Acalme teus passos ante o abismo universal. não te percas sobre remédios- ilusõ...