quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Amor póstumo

Eu deixaria, sem temor, que partissem de mim todas as lembranças daquela noite, porque a presença de tuas mãos nas minhas e do teu corpo próximo (ainda que distante), nada e nem ninguém - nem mesmo o tempo, senhor dos destinos - será capaz de extinguir. E mesmo que teus lábios, secos e cheios dúvidas, não procurem os meus neste amanhã que se aproxima, serás eterna e única em minha mente - Um jeito de amar que já nasceu póstumo e que de tão intenso, coube apenas aos versos.


5 comentários:

Falabiola disse...

Aplausos!!!
Lindo, lindo, lindo...
Só você Xico... Escreve coisas que nós, pobre mortais, adoraríamos ter escrito.
Te adoro, te admiro...
Beijooosssss

Raquel disse...

nossa, tava mto inspirado ao escrever esse texto... lindo demaisssssss, tocante... parabéns!

bjos

Eu disse...

Chiquinho!!!!
ta mandando hein?!
lindo demais!!

=****

Flavio Laplace disse...

O amor é como uma rosa de uma belo jardim. Nunca temos, realmente, a certeza que vingará. Mas com o tempo, a água da chuva, o calor do sol, o cuidado do Pai com sua criação, faz com que ela se fortifique e vingue.Os primeiros botões...o odor agradável de leve perfume.. Mas então, é necessário que cuidemos dela, mantendo-a aquecida e saudável todo dia, como a conquista de um coração.

Também estou aqui! Abraços!

Rosane disse...

Belo texto...

depois  sem  dispôs, não-tempo;  passos  sem  paço, não-espaços; ví-vida...