Vasculho
sua vida,
sei
de cada passo
e
de cada desejo manifesto
e
de cada perfídia cometida:
eu
vejo teus olhos não-castanhos.
Me
finjo de santo.
Caso,
procrio
e
planto uma árvore.
Mas
nunca estive por lá
-
eram em tuas coxas que eu vivia.
Me
escondo nos risos,
finjo
leveza e fúria
– sou
perfeito nisso.
Sou
todo em códigos:
me
visto de amor,
de amor me dispo
e
de amor eu morro.
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