sábado, 15 de maio de 2021

Poeminha da Alteridade

Eu, se não nascesse Eu, nasceria 
Outro; seria radicalmente outro-eu,  
sem nenhuma semelhança. Então,  como posso 
condenar um Eu  
que poderia ser o meu, 
se nasce Eu ao invés de outro-eu, 
por ser exatamente o Eu que ele é? 

sábado, 24 de abril de 2021

“Um pouco de possível, senão eu sufoco”

(Deleuze)

Um pouco
deste canto grito,
deste verso estrada,
desta mão-revolta,
desta mente-assombro,
deste sangue-cais.
 
Um pouco
deste canto imenso,
deste verso Casa,
desta mão sossego,
desta mente pura,
deste sangue-mar.

Da hospitalidade para consigo

 “O outro habita antes de mim” Derrida I acaso te encontras onde vês e nos passos que te levaram?   II acaso te vês onde levaram e nos pass...