sábado, 27 de novembro de 2021

O corpo poético-filosófico

"É o corpo, portanto, que se esforça para extrair encontros do acaso e, no encadeamento das paixões tristes, organizar os bons encontros"
(Deleuze, Espinosa e o problema da expressão)

O beijo
ancora o tenso-firme 
e o gosto-raro 
aclara
a fome-pura pretéritamente-imperfeita. 

O  terço
reluz o suor-ritmo
e o acaso-cor
encontra
o tempo-gozo pretéritamente-futuresco. 

O corpo
registra o peso-marca 
e a saudade-estrada
desenha
a possibilidade-nós futuramente-subjunta. 


 

Um comentário:

Anônimo disse...

❤️

escrevo para  os do escuro, para  os indesejáveis e inaudíveis;   sou  entre os ineptos e apenas por  fra g men tos, escrevo   com os os...