O terço-guia, que descreio, que descremos, é o mesmo verso-acaso que se veste (se investe)
e que contra nós e apesar de nós, em torno nós,
agiliza
o nó-encontro
o nó-estrada
o nó-espera
o nó-estrada
o nó-espera
o nó que desenha nas roupas
e que desenha em teus mundos
e que desenha
o teu olhar-afago e o teu desejo-abraço.
O terço-guia, que descremos, que queremos, é o mesmo
verso-plano
que se fez vontade, que se faz vontade, que só aumenta
e
nos enfrenta, nos aquece, nos espera até o raiar do dia
da conversa boba
do sorriso bobo
dos livros divididos.
O terço-guia, que queremos, que nos é amigo, é o mesmo verso-tempo, que
se desdobrou, que se pendulou,
que venceu o duro concreto da descrença, o duro concreto do não,
que
agora é todo espera
do beijo-encontro
da vida-sonho
do repentino amor.
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